O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Walter Alves, considerou aquém do esperado as justificativas dadas pelo governo nesta quinta-feira sobre a crise financeira. Na oportunidade, o secretário de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, ficou devendo a imensa maioria das perguntas feitas pelos deputados. Na maior parte dos questionamentos, o secretário se prontificou a enviar posteriormente informações e dados, que terminaram sonegados na sessão especial.
“Infelizmente o governo não respondeu aos nossos questionamentos com relação a esses cortes. Por que não foram feitos as cortes antes? Como a governadora, em fevereiro, disse que o Estado estava equilibrado, e, cinco meses depois, a situação é essa?”, indagou o líder do PMDB, Walter Alves.
Perguntas simples, que, em tese, eram para estar “na ponta da língua” do auxiliar, não foram respondidas, a exemplo de como está capacidade de endividamento do Estado hoje e como está a capacidade de investimento. Walter Alves perguntou também com relação aos gastos supérfluos da máquina, o que também não foi respondido. “Perguntei por que esses cortes estavam sendo feitos assim tão tardiamente, mas o governo não respondeu”.
Walter disse que vai continuar propondo, fiscalizando e cobrando do governo explicações, haja a vista o cenário desenhado para o futuro não ser de perspectivas positivas. “Como deputado, iremos cobrar do governo que crie perspectivas melhores para a população”.
Ainda em seu pronunciamento, Walter disse que a governadora foi eleita no primeiro turno com uma grande votação anunciado medidas duras no começo da gestão para reequilibrar as contas públicas e o Estado pudesse voltar a ter capacidade de investimento, estimular a meritocracia dos servidores. “Mas o governo se fechou, não há interlocução com a Assembleia Legislativa, o que a gente vê é pelos jornais e agora nós iremos cobrar e fiscalizar ainda mais o executivo estadual, diante dessa situação crítica em eu que se encontra o Estado”.
O deputado cobrou maior respeito aos poderes, que são autônomos, e defendeu o diálogo. “O Poder Legislativo contribui e deve contribuir, agora, exercendo com diálogo e o entendimento, e não da forma como foi feita”.
Fonte: Portal JH.
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