Bonecas no colo causam estranheza
a um olhar inicial. Todavia, acontece que, à rotina de domingo do Hospital
Municipal Erika Emmanuelle Soares de Arquileu, acrescentou-se um novo elemento.
No último fim de semana, a Educação Permanente em Saúde, proposta de 2017 da
gestão direcionada aos servidores, foi reativada pela diretoria do órgão
institucional.
Obstruções das vias aéreas por
corpo estranho – os engasgos –, hemorragias e convulsões corresponderam ao tema
debatido frente a técnicas e auxiliares de enfermagem lotadas na unidade, além
de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF). A discussão considerou a
diferenciação entre infância, fase adulta, consciência e inconsciência.
A convite do diretor Ednardo
Soares, facilitadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
estudantes do 6º e 8º período do Curso de Enfermagem, ministraram a capacitação
para o primeiro grupo, criado com o objetivo de “melhorar o conhecimento”,
conforme esclareceu o gestor.
“Esse programa não é pra gente
trabalhar, por exemplo, uma realidade do hospital regional, do Walfredo
[Gurgel]. É, justamente, para trabalhar a nossa realidade”, enfatizou Ednardo a
respeito do que se pretende na formação, composta por orientações de
procedimentos a serem usados, no momento de um atendimento, chamados de
“manobras”.
Para Cosmia Júlia, a atualização
de informações é essencial ao eficaz socorro a um paciente. “Essa reciclagem é
muito importante, eu acho. Não só no trabalho, mas na casa da gente, do
vizinho, em qualquer ambiente onde a gente esteja”, avaliou.
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