O presidente da CPI da Covid da
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Kelps Lima
(Solidariedade), informou que estão confirmados para a próxima semana cinco
depoimentos acerca do contrato para a compra de respiradores firmando entre o Consórcio
Nordeste e a empresa Hempcare. Ao todo, cinco pessoas serão ouvidas, entre
empresários, ex-gestor público e um prefeito de cidade no interior paulista. Os
depoimentos ocorrerão na quarta-feira (3) e quinta-feira (4).
De acordo com o que disse
presidente da CPI na reunião desta quinta-feira (28), na quarta-feira da
próxima semana serão ouvidos os empresários Cristiana Tadeu e Luiz Henrique
Ramos, sócios da empresa Hempcare, que recebeu R$ 48 milhões por venda de ventiladores
pulmonares do Consórcio Nordeste e que não repassou os equipamentos. Eles serão
ouvidos na condição de investigados e, até o momento, está confirmada a
participação de ambos na reunião da CPI.
Para a quinta-feira, as oitivas
serão do ex-secretário chefe do Gabinete Civil do Governo da Bahia, Bruno
Dauster, e o irmão dele, Jório Dauster, também sobre a compra dos respiradores.
Além deles, o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, será ouvido para
prestar esclarecimentos sobre um repasse realizado em respiradores pela empresa
Hempcare ao município do interior paulista. A doação seria de equipamentos
avaliados, ao todo, em R$ 4,2 milhões.
"É importante explicar à
sociedade que todos os convocados sobre o contrato do Consórcio Nordeste
tentaram não vir. O secretário-executivo, Carlos Gabas, que é pago com dinheiro
do contribuinte do Rio Grande do Norte, veio e permaneceu em silêncio",
disse Kelps.
Ainda segundo o presidente da CPI, o empresário Jório Dauster já teve um adiamento para depoimento concedido e ele tenta, mais uma vez, o adiamento, que não foi permitido. A comissão já emitiu a passagem e, de acordo com Kelps Lima, já estão sendo tomadas medidas para a realização de condução coercitiva caso seja necessário.
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