O relatório aponta que o número
de acidentes em 2021 é semelhante ao de 2020, quando foram 1.333 ocorrências.
Em média, foram 73 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia no ano
passado. Somente no ano passado, foram 101 mortes nas rodovias federais no RN,
sendo 9 mortes para cada 100 acidentes.
Ao todo, entre 2007 e 2021, o RN
teve 39.922 acidentes, sendo 19.228 com vítimas. Nesse período, 2011 registrou
o maior número de acidentes: 4.083. Já o ano com mais acidentes com vítimas foi
2013, com 1.544; as ocorrências sem vítimas tiveram ápice em 2011, com 2.528.
Os dados apontam 2.274 vidas perdidas no intervalo.
Em 2013, 208 pessoas morreram em
rodovias federais no RN. No ano anterior, foram 207, sendo os ano com mais
mortes. Em 2019, foram 90 vítimas fatais, sendo o menor número analisado. Na
região Nordeste, foram registrados 11.012 acidentes com vítimas e 1.675 mortes
em 2021.
Acidentes mais frequentes
Os acidentes mais frequentes nas
rodovias federais no estado são colisão, atropelamento, capotamento/tombamento,
saída de pista, queda de ocupante de veículo, eventos atípicos, derramamento de
carga e incêndio. As mortes acontecem mais nas colisões e nos atropelamentos.
A BR-101 foi a rodovia com maior
número de acidentes em 2021. Ao todo, foram 478 acidentes com vítimas. No
entanto, a BR-304 foi a rodovia mais fatal, com 28 falecimentos.
De acordo com o relatório, o
custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Rio Grande
do Norte chegou a R$ 249,54 milhões no ano passado. Os acidentes com vítimas
geraram custo de R$ 148,3milhões. Os acidentes com mortes somaram R$ 92,9
milhões e os acidentes sem vítimas tiveram custo de R$ 8,3 milhões.
Os dias da semana com mais
acidentes foram o sábado (174) e a sexta-feira (172), com o domingo em seguida
(163). O domingo, inclusive, foi o dia com mais mortes nas rodovias (23), seguido
de sexta-feira (19) e sábado (16).
O documento apontou ainda que a
maioria dos mortos tinha mais de 45 anos. As outras faixas etárias que se
destacam são de 26 a 35 anos (26 mortes) e de 36 a 45 anos (25 mortes).
Motocicletas (42) e automóveis (35) tiveram os maiores números de mortos. Entre
as vítimas fatais, 87 eram homens e 14 eram mulheres.
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