Em média, os potiguares nascidos
em 2018 terão uma expectativa de vida de 76,2 anos, segundo dados da tábua
completa de mortalidade para o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora esteja numa
média muito próxima à nacional (76,3 anos), o estado teve a maior expectativa
das regiões Norte e Nordeste.
A expectativa de vida dos
potiguares chega a ser cinco anos maior que a dos maranhenses, por exemplo, que
têm média de 71,1 anos de expectativa - a menor entre os estados nordestinos e
de todo o país. Veja os dados dos estados nordestinos na tabela abaixo.
Esperança de vida ao nascer em 2018
Rio Grande do Norte
Estado 76,2
Estado 76,2
Fonte: IBGE
Apesar de ter o melhor resultado
entre os estados do Norte e Nordeste, o Rio Grande do Norte não está entre os
primeiros no país, ocupando apenas a nona colocação. A maioria das unidades
federativas com melhores expectativas de vida está nas regiões Sul e Sudeste. A
população de Santa Catarina, por exemplo, tem uma expectativa 3,5 anos maior
que a dos potiguares.
Acima do Rio Grande do Norte
estão: Santa Catarina (79,7), Espírito Santo (78,8), São Paulo (78,6), Distrito
Federal (78,6), Rio Grande do Sul (78,3), Minas Gerais (77,7) Paraná (77,7) e
Rio de Janeiro (76,8).
Mulheres vivem mais
O estudo ainda apontou uma
diferença de 8 anos entre as expectativas de vida dos homens e mulheres
potiguares. Elas viverão em média 80,2 anos, enquanto eles, 72,2 anos. A
discrepância entre os sexos acontece em todo o país, porém a média nacional é
de 7,1 anos de diferença. Em Alagoas e na Bahia, a diferença ultrapassa os 9
anos.
Ainda de acordo com o estudo, o
potiguar que completou 65 anos de idade de 2018, tem expectativa de vida de
83,8 anos. No caso dos homens, a média é de 81,8. Já as mulheres, 85,4.
A esperança de vida de quem tinha
60 anos no ano passado era de viver mais 22,5, sendo 20,3 para os homens e 24,4
para as mulheres.
Mortalidade infantil
A população do Rio Grande do
Norte poderia ter uma expectativa de vida maior se a mortalidade infantil fosse
menor. Conforme o estudo, no ano passado, a probabilidade de uma criança morrer
antes de completar um ano é de 13,5 para cada mil nascidos vivos. A média
nacional é de 12, 4. Já no Espírito Santo, que tem a menor probabilidade, são
8,1 mortes para cada mil nascidos.
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