Pesquisadores das faculdades de
Medicina (FMRP) e de Odontologia (FORP) da Universidade de São Paulo (USP),
campus de Ribeirão Preto, identificaram um dos fatores que tornaram mais
infecciosa a nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, a B.1.1.7, originária do
Reino Unido e com dois casos confirmados no Brasil pelo Instituto Adolf Lutz.
Por meio da aplicação de
ferramentas de bioinformática, eles constataram que a proteína spike da nova
cepa viral — que forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos
coronavírus - estabelece maior força de interação molecular com o receptor
ACE2, presente na superfície das células humanas e com o qual o SARS-CoV-2 se
liga para viabilizar a infecção.
Fonte: Elton Alisson, da Agência FAPESP/Exame via RN Política Em Dia.
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