Segundo dados do Conselho
Nacional de Justiça, há 8,7 mil crianças e adolescentes e 43,6 mil pretendentes
cadastrados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), coordenado pela Corregedoria
do CNJ desde 2008. Na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas. Só
no período de janeiro a maio deste ano, 420 famílias foram formadas com o
auxílio do CNA.
Com o cadastro, as varas de
infância de todo o País passaram a se comunicar com facilidade, agilizando as
adoções interestaduais. Até então, as adoções das crianças dependiam da busca
manual realizada pelas varas de infância para conseguir uma família.
No Rio Grande do Norte, a
quantidade de pessoas ou famílias cadastradas como pretendentes à adoção é
quase dez vezes ao número de crianças aptas a serem recebidas nesses lares. Há
poucos dias, a Corregedoria Geral de Justiça lançou o site
(euexisto.tjrn.jus.br) que permite que os pretendentes conheçam um pouco das
crianças e adolescentes que vivem em abrigos e aguardam a adoção. E nos últimos
três anos, o ato de escolher e acolher essa população cresceu 25% em Natal,
segundo dados da 2ª Vara da Infância e Juventude da capital.
Cadastro mais ágil e transparente
Este ano, uma nova versão do CNA
entrará em funcionamento para as varas de Infância e Juventude de todo o
Brasil. O novo cadastro, que permitirá a pretendentes à adoção uma busca mais
rápida e ampla de crianças, é resultado de propostas aprovadas pela maioria dos
servidores e magistrados que participaram de debates nas cinco regiões do País
este ano, organizadas pela Corregedoria Nacional de Justiça.
Outra novidade é a junção dos
cadastros de adoção e o de crianças acolhidas, de forma a possibilitar a
pesquisa sobre o histórico de acolhimento da criança, anexando informações como
relatório psicológico e social, além de fotos, vídeos e cartas.
*Blog do JP.
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