O plantio de cajueiros do tipo
anão precoce está deixando o fruticultor animado na zona rural de Severiano
Melo, município da região Oeste potiguar. Em um pomar na comunidade de Baixa do
Açudinho, foram colhidos 14 toneladas de caju e mais 7 toneladas de castanha.
Para este ano, a expectativa é dobrar a produção.
Severiano Melo é conhecido no
estado como a ‘Terra do Caju’ – título que ganhou pelo destaque na produção de
caju e castanha ao longo dos anos. Mas, os últimos anos de extrema seca dizimou
os cajueiros. O município, que já chegou a produzir mais de 1 500 toneladas de
castanha de caju em 2011, viu a produção despencar. A menor safra foi
registrada em 2015: 89 toneladas de amêndoas.
Os anos de estiagem prolongada
fizeram com que os produtores mudassem de estratégia. Eles trocaram os
cajueiros gigantes pelos cajueiros do tipo anão precoce. A mudança trouxe bons
frutos. No pomar do fruticultor Jacinto Carvalhp, por exemplo, a troca dos
cajueiros aconteceu no ano passado. As mudas vingaram e estão crescendo. E do
jeito que os frutos estão, a hora da colheita tá chegando. É a chamada safrinha
de inverno, que acontece após as chuvas. Em alguns dias, vai ser possível
comercializar o chamado caju de mesa, aquele vendido nos supermercados.
Quem também tá na expectativa de
um ano de boa colheita do caju é Ubiratan Dias. Ele começou a investir na
cajucultura há seis anos, justamente no período da seca. Primeiro, ele se
dedicou ao beneficiamento de castanha. O dinheiro arrecadado possibilitou a
ampliação da atividade. Agora, ele espera, pela primeira vez, colher a castanha
e o caju.
*G1 RN via Blog do JP.
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