JUIZ MANDA PARTE DOS POLÍTICOS DE MOSSORÓ DEIXAREM DE "SACANAGEM".
Juiz Herval Sampaio. |
Karla Viegas Do Correio da Tarde Em uma sessão em que a classe política de Mossoró superlotou o plenário da Câmara Municipal para o início da nova legislatura, foi o juiz Herval Sampaio, vice-diretor do Fórum Municipal e titular da 33º Eleitoral, que acabou roubando a cena. Em seu discurso ele cobrou coerência e postura de parte dos políticos de Mossoró. Sem generalizar, ele defendeu que alguns políticos da cidade deixem de "sacanagem" contra o povo. "Sacanagem com o Povo de Mossoró". Sem se intimidar com os políticos presentes ao evento, Herval disparou. "Falo o que penso e o que vejo. Todos sabem que sou assim. E, na qualidade de cidadão mossoroense e apaixonado por essa terra, eu rogo que, a partir de agora, pensem diferente e façam algo por esse povo", disse. Herval Sampaio denominou de 'politiqueira' a atual situação política de Mossoró, e citou exemplos de grandes projetos que não foram aprovados pelo fato da existência de brigas políticas. "A política e a briga acabaram. Já temos uma prefeita eleita. Só existe um lado: o lado do povo. Chega dessa situação politiqueira.
Agora é legislar em favor do povo e não em causa própria", disse, lembrando que "Tivemos projeto grandioso aqui nesta Casa, que inclusive, foram implantados em outros estados, mas por uma guerra politiqueira que temos aqui, o projeto teve que voltar", revelou não mencionando a que projeto se referia, nem tão pouco o autor. Ainda no plenário, Herval aproveitou as palavras ministradas pelo pastor Francisco Miranda e padre Guimarães. "Harmonia. Essa foi à palavra usada pelos ministros do evangelho. Ou estou enganado? É assim que devemos agir de agora em diante: em harmonia. Deixem os interesses pessoais e politiqueiros de lado", aconselhou.
Quando o assunto foi processo eleitoral o juiz, 'sem papas na língua', lembrou. "Isso é problema nosso e não de vocês. Não se preocupem com o que está sendo analisado, nem com o que vai ser julgado. Esse é o nosso trabalho. O trabalho de vocês é legislar. Deixem os 22 processos com a Justiça Eleitoral. Vocês não têm nada a ver com isso", falou. Depois de um incômodo discurso, para alguns do legislativo, e de ser ovacionado pelos populares que lotaram a Câmara Municipal, o magistrado Herval aproveitou para parabenizar a prefeita Cláudia Regina. "Parabenizo a prefeita Cláudia Regina pelo belo trabalho desenvolvido nesta Casa durante os quatro anos em que ela esteve aqui. Seus projetos são aplausíveis. E, eu não poderia deixar de citar isso. Parabéns Cláudia e que a partir de agora, sejam de fato, todos por Mossoró", finalizou. Oposição rebate discurso de Herval Sampaio O discurso do juiz eleitoral, Herval Sampaio, provocou a revolta de alguns vereadores.
Logo após a mensagem da prefeita Cláudia Regina (DEM), os vereadores Genivan Vale (PR) e Tomaz Neto (PDT), rebateram expressões usadas como "sacanagem" pelo juiz. E, quando lhe facultada à oportunidade, o vereador Genivan Vale - que é parte integrante da oposição -, rebateu as palavras de Herval que já não estava mais presente a Casa. "Discordo das palavras usadas pelo juiz Heval Sampaio. Tive vários projetos que não foram aprovados pela oposição, mesmo sendo bons para a população. Mas, esse cenário de situação versus oposição faz parte do jogo político", disse Genivan. Aproveitando o gancho, Tomaz Neto (PDT), que também integra o time oposicionista, manteve a mesma posição do colega Genivan. "Não posso concordar com um discurso do juiz que não se portou adequadamente nesta Casa. E, falo mais: se colocarmos os dois na balança veremos quem pesa mais", falou Tomaz Neto se referindo ao poder legislativo e judiciário. Mas, ao contrário a Genivan - que defendeu o cenário do 'jogo político' -, ao final de seu discurso, Tomaz Neto, ainda, declarou voto válido à situação. "Vamos sim acabar com esse negócio de situação e oposição.
E, pode contar comigo prefeita, principalmente, na questão do Rio Mossoró", encerrou. Agentes de saúde aproveitam sessão para fazerem reivindicação Durante a sessão solene da leitura anual na Câmara Municipal, ocorrida na manhã de hoje (19), funcionários da Unidade Básica de Saúde, do bairro Belo Horizonte, foram tentar solucionar o problema da gerente Tânia Maria do Rosário. O caso diz respeito a não nomeação da gerente até o momento. "Ainda não saiu a portaria da gerente. Estamos aqui não apenas defendendo que ela volte, mas, principalmente, para que mais uma vez um político não persiga e impeça o desenvolvimento de um bom trabalho que está sendo realizado há anos", disse. Segundo os agentes de saúde, que não quiseram se identificar, o problema é resultante de uma perseguição política do vereador do bairro, Ricardo de Dodoca. "Ele já afirmou que esse é um cargo direcionado e que deve ser ocupado por indicação deles. É a chamada cota", informaram. SESSÃO - Sob o comando do presidente da Casas, vereador Francisco José Júnior, a sessão que marcou o início da nova legislatura, teve as presenças da prefeita Cláudia Regina, do vice-prefeito, Wellington Filho, do presidente da CD, Antonio Alexandrino, do pastor Francisco Miranda e do padre Guimarães, secretários municipais e grande número de populares. Dos 21 vereadores somente Lahyre Rosado Neto não compareceu.
Fonte: Correio da Tarde.
Quando o assunto foi processo eleitoral o juiz, 'sem papas na língua', lembrou. "Isso é problema nosso e não de vocês. Não se preocupem com o que está sendo analisado, nem com o que vai ser julgado. Esse é o nosso trabalho. O trabalho de vocês é legislar. Deixem os 22 processos com a Justiça Eleitoral. Vocês não têm nada a ver com isso", falou. Depois de um incômodo discurso, para alguns do legislativo, e de ser ovacionado pelos populares que lotaram a Câmara Municipal, o magistrado Herval aproveitou para parabenizar a prefeita Cláudia Regina. "Parabenizo a prefeita Cláudia Regina pelo belo trabalho desenvolvido nesta Casa durante os quatro anos em que ela esteve aqui. Seus projetos são aplausíveis. E, eu não poderia deixar de citar isso. Parabéns Cláudia e que a partir de agora, sejam de fato, todos por Mossoró", finalizou. Oposição rebate discurso de Herval Sampaio O discurso do juiz eleitoral, Herval Sampaio, provocou a revolta de alguns vereadores.
Logo após a mensagem da prefeita Cláudia Regina (DEM), os vereadores Genivan Vale (PR) e Tomaz Neto (PDT), rebateram expressões usadas como "sacanagem" pelo juiz. E, quando lhe facultada à oportunidade, o vereador Genivan Vale - que é parte integrante da oposição -, rebateu as palavras de Herval que já não estava mais presente a Casa. "Discordo das palavras usadas pelo juiz Heval Sampaio. Tive vários projetos que não foram aprovados pela oposição, mesmo sendo bons para a população. Mas, esse cenário de situação versus oposição faz parte do jogo político", disse Genivan. Aproveitando o gancho, Tomaz Neto (PDT), que também integra o time oposicionista, manteve a mesma posição do colega Genivan. "Não posso concordar com um discurso do juiz que não se portou adequadamente nesta Casa. E, falo mais: se colocarmos os dois na balança veremos quem pesa mais", falou Tomaz Neto se referindo ao poder legislativo e judiciário. Mas, ao contrário a Genivan - que defendeu o cenário do 'jogo político' -, ao final de seu discurso, Tomaz Neto, ainda, declarou voto válido à situação. "Vamos sim acabar com esse negócio de situação e oposição.
E, pode contar comigo prefeita, principalmente, na questão do Rio Mossoró", encerrou. Agentes de saúde aproveitam sessão para fazerem reivindicação Durante a sessão solene da leitura anual na Câmara Municipal, ocorrida na manhã de hoje (19), funcionários da Unidade Básica de Saúde, do bairro Belo Horizonte, foram tentar solucionar o problema da gerente Tânia Maria do Rosário. O caso diz respeito a não nomeação da gerente até o momento. "Ainda não saiu a portaria da gerente. Estamos aqui não apenas defendendo que ela volte, mas, principalmente, para que mais uma vez um político não persiga e impeça o desenvolvimento de um bom trabalho que está sendo realizado há anos", disse. Segundo os agentes de saúde, que não quiseram se identificar, o problema é resultante de uma perseguição política do vereador do bairro, Ricardo de Dodoca. "Ele já afirmou que esse é um cargo direcionado e que deve ser ocupado por indicação deles. É a chamada cota", informaram. SESSÃO - Sob o comando do presidente da Casas, vereador Francisco José Júnior, a sessão que marcou o início da nova legislatura, teve as presenças da prefeita Cláudia Regina, do vice-prefeito, Wellington Filho, do presidente da CD, Antonio Alexandrino, do pastor Francisco Miranda e do padre Guimarães, secretários municipais e grande número de populares. Dos 21 vereadores somente Lahyre Rosado Neto não compareceu.
Fonte: Correio da Tarde.
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