O Governo do Estado do Rio Grande
do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN, monitora 47
reservatórios com capacidade acima de cinco milhões de metros cúbicos de água,
responsáveis pelo abastecimento dos municípios potiguares. O relatório da
situação volumétrica divulgado nesta segunda-feira (15) indica que a barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, com capacidade para
2,4 bilhões de metros cúbicos, está acumulando 743.288.000 m³, percentualmente,
30,97% da sua capacidade. Para efeitos comparativos, no mesmo dia, em abril de
2018, a ARG, acumulava 373.459.133 m³, ou 15,56% do seu volume total.
O volume atual da Armando Ribeiro
Gonçalves ultrapassa sua melhor situação em 2018, quando atingiu 29,57% da sua
capacidade. “Ainda temos mais um mês e meio até o final efetivo da quadra
chuvosa, o que nos dá a perspectiva que a Armando Ribeiro Gonçalves consiga
terminar esse período em situação muito superior à do ano passado. Como ela
corresponde a quase metade das reservas hídricas totais, nos dá uma maior
tranquilidade para garantir o abastecimento dos municípios potiguares até o
inverno de 2020, sempre com o controle de gestão das águas, mas em condições
melhores que nos últimos quatro anos”, afirma Caramuru Paiva,
diretor-presidente do Igarn.
As reservas hídricas superficiais
totais do RN, que correspondem ao acumulado de todos os reservatórios
monitorados pelo Instituto nas bacias hidrográficas estaduais, atualmente,
acumulam 1.330.697.653 m³, percentualmente, 30,16% dos 4.411.787.259 m³ totais.
No mesmo período do ano passado, as reservas totais do Estado acumulavam
784.784.146 m³, ou 17,79% da sua capacidade. Ainda para efeitos comparativos,
ao final da quadra invernosa de 2018, reservas hídricas somavam 1.390.676.793
m³, 31,57% da sua capacidade.
Dos reservatórios monitorados, 8
permanecem em volume morto, o que corresponde a 17,02% dos mananciais
monitorados. Já os açudes que ainda permanecem secos são 6, o correspondente a
12,76% das barragens potiguares. No mesmo dia de 2018, os reservatórios em
volume morto eram 10, correspondentes a 21,27% do total de monitorados. Já os
secos eram 4, percentualmente, 8,51%.
Segundo maior reservatório
estadual, com capacidade para 599,712 milhões de metros cúbicos, a barragem
Santa Cruz do Apodi, está acumulando 153.482.705 m³, percentualmente, 25,59% da
sua capacidade. Em 2018 ela estava com 144.561.910 m³, ou 24,11% do seu volume
total.
O açude Umarí que possui
capacidade para 292,813 milhões de metros cúbicos, está com 120.858.921 m³,
percentualmente, 41,28% do seu volume total. Já no mesmo período do ano passado
o manancial estava com 48.507.691 m³, ou 16,57% da sua capacidade total.
Entre os reservatórios
monitorados, cinco já atingiram 100% das suas capacidades, ou seja,
“sangraram”, são eles: Beldroega, em Paraú; Mendubim, em Assú; Pataxó, em
Ipanguaçu; Encanto, localizado em Encanto; e Riacho da Cruz II, em Riacho da
Cruz. Outros mananciais já estão com volumes acima dos 70% de suas capacidades,
casos de: Marcelino Vieira, com 91,69%; Rodeador, em Umarizal, com 83% e Apanha
Peixe, em Caraúbas, com 75%.
Entre os reservatórios que estão
em volume morto, estão: Itans, em Caicó; Pau dos Ferros; Cruzeta; Zangalheiras,
em Jardim do Seridó; Esguicho, em Ouro Branco e Santa Cruz do Trairi, em Santa
Cruz. Já os secos são: Santana, em Rafael Fernandes; Marechal Dutra
(Gargalheiras), em Acari; Dourado, em Currais Novos; Inharé, em Santa Cruz;
Trairi, em Tangará e Japi II, São José do Campestre.
*De Fato via Blog do JP.
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