No início da tarde desta sexta-feira (27), o Prefeito Fabrício Torquato
esteve na Maternidade Santa Luíza de Marilac e no Hospital Nelson Maia, em
companhia da Secretária de Saúde do município, Patrícia Leite, e do Deputado
Estadual, Galeno Torquato.
O motivo da visita do chefe do Executivo pau-ferrense às unidades de
saúde foi a interdição de alguns de seus setores realizada pela Coordenação de
Vigilância Sanitária (Covisa), na manhã de ontem.
"A gente viu na maternidade que a Vigilância emitiu vários
pareceres. Na questão estrutural, principalmente, há uma deficiência. Então o
município se compromete em enviar sua engenharia para fazer projetos que
melhorem nesse sentido", afirmou Fabrício.
Interessado que a situação se resolva o mais rápido possível, o gestor
irá empreender esforços para minimizar problemas que existem desde muito tempo.
Segundo ele, apesar de a saúde do município não dizer respeito apenas à
prefeitura, mas a toda uma rede que deve trabalhar em harmonia.
"A gente não pode deixar nunca, por exemplo, que um hospital
filantrópico como a maternidade feche, porque ele tem uma importância
estratégica enorme para Pau dos Ferros e região", disse Fabrício Torquato,
que já conta com o apoio do deputado Galeno no que se refere à aquisição de
equipamentos para o Centro Cirúrgico da instituição.
O próximo passo do município será dado já neste sábado (28). As
diretorias das duas unidades se reunirão, na sede da prefeitura, para discutir
soluções imediatas – realização dos partos agendados pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) e das pequenas cirurgias – e a médio e longo prazo. A diretoria do
Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade também foi convidada para a
reunião.
"Já somos parceiros tanto do Hospital Nelson Maia quanto da
maternidade. Mês a mês são repassados recursos SUS para que essas instituições
funcionem. Então, também agora, nós estamos à disposição", frisou
Fabrício.
Interdição
A Covisa interditou o Centro Cirúrgico, a Central de Esterilização e
três apartamentos da Maternidade Santa Luíza de Marilac. A entidade tem
problemas estruturais (salitre, infiltrações) e sofre com defeito ou ausência
de equipamentos essenciais (desfibrilador, oxímetro de pulso e autoclave).
Já a interdição no Hospital Nelson Maia, que funciona com recursos
próprios e do SUS, interrompeu as atividades do setor de esterilização.
Fonte: Política Pauferrense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário