POESIA
Ela energiza, fortifica
e sedimenta o ego, superego.
Faz-me sujeito,
inquietante, livre
voando com o dom divino,
que me foi doado!
No ritmo cadente,ardente.
Viajo, descubro as coisas.
Quimera, austera,
que fossem os normais!
É a poesia, os sons, os significantes,
que me deram muito, pois passeio
pelo "eu" irreverente,
porém necessário a expressar o quê,
os ditos normais, não conseguem!
Há a distância no poeta,
que mesmo sendo-a corporizada socialmente,
ela é diferente do ser humano.
Porém, condicionante a mostrar
a verdade.
É a aura, que brota, mexe, sacode.
Assim, sobrenatural,
do nada, mas faz uma diferença grande,
por quem é tocada!
Logo, uma graça, uma emoção,
algo assim, forte, quente,
que mexe muito
com o íntimo de quem sente!
Manoel Guilherme de Freitas - Professor - MS. Formador/Pesquisador/Poeta.
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