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terça-feira, 24 de março de 2015

SESSÃO SOLENE HOMENAGEIA PORTADORES DE DOWN E REFORÇA NECESSIDADE DE INCLUSÃO.


Por iniciativa do deputado estadual Ricardo Motta (PROS), a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realizou nesta terça-feira (24) uma sessão solene alusiva ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março. O evento reuniu autoridades e representantes de instituições ligadas ao tema que alertaram para a importância da sociedade ampliar seu olhar sobre as diferenças e conceder oportunidades aos portadores da síndrome.

 “Ao longo das últimas décadas muitas conquistas foram alcançadas, como o acesso ao ensino regular e ao mercado de trabalho. Mas é preciso avançar ainda mais. A sociedade precisa abrir as portas e conceder maiores oportunidades aos portadores de Down”, disse Ricardo Motta.

Durante a sessão, a Assembleia prestou homenagem a Filipe Medeiros, Manuela Araújo e Kalina Falcão, portadores da síndrome e servidores da Assembleia. A inclusão dos três jovens ao quadro funcional do Legislativo potiguar, em 2011, foi uma iniciativa pioneira no país e tem servido de exemplo para outras instituições.

Para Ricardo Motta, a experiência vivida na Assembleia mostra que é possível a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. O projeto foi viabilizado por meio de um convênio firmado entre a Assembleia, a Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte e a Associação de Pais e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB).

A presidente da Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte, Glauciane Costa Santana, destacou a importância em conceder autonomia aos portadores de Down para que possam exercer livre poder de escolha. De acordo com ela, a educação dos pais não deve impor limites nem barreiras sociais aos cidadãos. “A construção de um mundo melhor aos portadores de Síndrome de Down começa em casa”, afirmou Glauciane.

Durante a sessão, o jovem Gabriel Gomes, representante da Associação Down do RN e portador da síndrome, fez a leitura de uma mensagem pedindo maior atenção da sociedade para o tema. “Somos pessoas com hombridade e vontade própria para exercermos nossas próprias escolhas, temos direito à cidadania, escola regular, saúde pública, ensino superior e trabalho digno”, disse Gabriel.

Também presente na solenidade, o presidente do Tribunal de Justiça do RN, Claudio Santos, pai de um jovem com Down, comentou que é preciso efetivar os mais legítimos direitos dos portadores da síndrome e fazer valer um princípio assegurado pela Constituição Federal: o princípio da felicidade. “Nós devemos ser felizes com os diferentes e devemos senti-los felizes, independente de suas diferenças. O direito à sociabilidade é o maior e mais importante desejo do portador de Down”, disse o desembargador.


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