MÃE,
Sonoro, nasal, introspectivo, que vem do coração,
de quem a tem! É tudo, é vida, é paz
que traz a paz aos filhos, que a desfruta!
Mãe, como é boa, como é tudo?
Não sei explicar ao certo, mas é um amor escravo,
doentio, dependente que alimenta a vida da gente!
Mãe, que emoção! Que delícia em dividir com ti as aparências,
bem como a essência de que a vida traz!
Lima, pérola, ouro não importa o tom,
pois, você, é muito mais do que alimento do espírito,
da alma, do destino, da vida, que me direciona os passos,
senão também indica caminhos e horizontes nunca navegados.
Mãe, sou você em ti e tu em mim,
sem nada a fazer, a não ser dizer, que te amo demais!
Logo, é uma dependência química, que me consume, dilacera,
vulnera o coração apertado!
Onde estás? Vou buscá-la, pois é a dor,
o tédio, a ânsia, angústia de não te encontrar!
Assim, chegou, alimentou, confortou com o amor,
incondicional, saliente, quente, que sabes dá!
Mãe, meu elo, meu laço, que entrelaça
nos abraços e nos atos que a faz!
Gosto muito, porém é muito pouco,
para dizer que o meu coração espedaça com afago,
bem com o amor que inala!
Mãe, um dia é pouco, um dia é muito
para lembrar de que meu o amor seu não passa!
Com a benção divina inalada!
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