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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

POEMA SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: DO PROFESSOR MESTRE MANOEL GUILHERME DE FREITAS.


(In)dependência

Desde longínquo tempo,
das alamedas, guetos, províncias, vilas
as marcas dele é sempre sentido, exaurido. 
Contudo, continua esquecido...

A tal independência,
que nos envenena
com discursos falsificados!

Começa com os lusos, que só exploraram.
Rezaram.
Dizimaram.
Excluíram.
em nome
da cruz sacrossanta!

Um modelo cruel,
que através da fé,
fazia escravos,
ainda, inconformados,
molestavam as mulheres...

Começa a tal mais-valia, 
que não rimava com alforria,
apenas, terra, suor, nada!
Assim, o capitalismo avançou,
mas só a minoria ficou
com terra, dinheiro, status.

E assim o ciclo continua...
Chances para poucos,
talentos quase nada, 
pois no lócus proletário,
são contra: trabalho, cotas, inclusão, salários.

Um modelo agroexportador à margem,
que financia políticos, mídia,
para distorcer a massa!

Eis que se o cidadão não for leitor,
acaba aceitando apenas as informações, 
acerca da corrupção
como se fosse à opção desejada!


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