Vozes
Murmúrio, barulho, espanto,
silêncio, omissão,
do cidadão por falta de espaço!
Vozes, vozes não são veladas,
são ocultadas, limitadas por falta de gente,
que era para ser consciente,
contudo, oprime o povo
e não faz nada!
Vozes, vozes vozes,
o sistema alimenta,
o poder massacra,
o raciocínio do povo,
que não acontece nada!
Onde existe espaço?
pois o povo é palhaço
de um mundo desigual,
já que este não consegue o mínimo,
que se diz salário mínimo
a sua sobrevivência,
ainda assim, pensa ser gente,
no país de favelados!
As vozes são de poucos,
que ditam valores,
o povo obedece e não tem pressa
para mudar nada!
Pois, falta-lhe respeito,
bem como sujeitos
nesta sociedade!
Seca
O legado é triste
por que o povo não resiste,
a exploração do sistema,
é uma falta de água, somado à fome
que nos consume de tanta desgraça!
Seca, seca, seca,
escassez de alimento,
bem como mente
diante do caos,
sem que se faça nada
para combater o mau.
Seca, transposição de quê,
se já era para ter sido feita,
ainda assim multiplicam licitações,
contudo a situação vai sempre reinar!
É gritante, frustrante.
a que somos acometidos,
com estruturas ancestrais,
de combate a seca,
que só alimenta os interesses dos donos da força produtiva,
que vendem água poluída,
sem que ninguém faça nada!
As reses emagrecem,
restando o chocalho
como a prova do crime
que nos deprime com tanto descaso!
Nem o povo escapa disso,
já que este envelhece,
bem como padece,
de tanto esperar!
As soluções são visíveis,
pois é lavagem de dinheiro,
através de construtoras,
que sobem do nada,
ainda chamam de trabalhadores,
mesmo sem fazer nada!
É água suja em carros tanques,
servindo ao povo,
como se fosse blindagem
de um sistema social exemplar!
Falta tudo, falta brilho, falta vida
enquanto isso os dominantes vivem no luxo
e o povo no desgosto,
esperando a chuva chegar!
Manoel Guilherme (Professor Mestre).
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