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quinta-feira, 17 de março de 2016

DE UM LUGAR: POEMA DO PROFESSOR MESTRE MANOEL GUILHERME DE FREITAS.


De um lugar

Imaginário,
irrestrito.

Onde habita um ser,
pensante,
inquietante,
delirante,
como eu?

Cósmico,
transcendental,
irreal,
onde há apenas,
eu?

Revoltado
com os males,
logo os trapos,
que ficaram
sem solução,
senão também emoção.
Decerto, a comoção,
social.

Bater palmas
Sempre e constante
a DEUS,
sem ganância,
por que a "pança",
nunca enche!

À vida, de todo dia,
por que, se é vivida intensamente,
logo descobre coisas
e nunca quase odores,
dissabores!

Bater palmas à calma,
a sensatez, à leveza
do tipo simples,
por que assim:
somos felizes!

Falar de salários altos, status,
tudo isso, para quê?
Se o ser humano nunca enche,
já que desperdiça o simples,
o bem-viver
em nome do ter?

Ah! Deus!
Quero pouco apenas:
minha casa, a família
e o ser!
Isso é possível  ter.

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