CASO YOKI »PROMOTOR QUER PENA MAIS DURA PARA MULHER QUE ESQUARTEJOU O MARIDO
O Ministério Público tentará uma pena mais alta contra a bacharel em direito Elize Matsunaga, de 30 anos, presa depois de confessar, segundo sua defesa e a polícia, a morte do marido, Marcos Matsunaga, de 42. Elize deverá ser denunciada à Justiça pela Promotoria, no máximo até quarta-feira, por homicídio doloso triplamente qualificado (que serve para aumentar a pena): motivo torpe (vingança), recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Ela também será processada por ocultação de cadáver. A Polícia Civil havia apresentado duas qualificadoras para o crime: motivo fútil (ciúmes) e meio cruel.
O inquérito policial do caso tem 532 páginas – 31 delas contêm o relatório final sobre o assassinato. Matsunaga foi morto em 19 de maio, no apartamento onde vivia com Elize e a filha de 1 ano, na Vila Leopoldina (Zona Oeste de São Paulo). As três qualificadoras para o homicídio serão baseadas, entre outros elementos da investigação policial, no laudo necroscópico que apontou a causa de sua morte: “Choque traumático (traumatismo craniano) associado a asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação”.
Ou seja, depois de ser baleado na cabeça por um tiro de pistola 380 disparado por Elize no apartamento, isso segundo a Polícia Civil e a própria defesa da mulher, Matsunaga foi degolado quando ainda estava vivo e agonizava. O laudo também revelou que os braços de Matsunaga foram arrancados com uma faca quando ele estava vivo. No mesmo laudo consta que o disparo de pistola 380 de Elize contra o marido “foi de característica do tipo encostado", ou seja, à queima-roupa, "da esquerda para a direita, de cima para baixo e de frente para trás”.
Na quinta-feira, o juiz Théo Assuar Gragnano, da Vara Criminal de Cotia, na Grande São Paulo, determinou que o inquérito sobre o caso ficará sob responsabilidade da Justiça da cidade de São Paulo.
Fonte: DN Online via Estado de Minas
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