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quinta-feira, 17 de julho de 2014

PÃO: POEMA DO PROFESSOR/MESTRE MANOEL GUILHERME DE FREITAS.


Pão

Sacia-me, consume, delimita
sonhos, metas, a vida.
Pão, alimento, sustento
da máquina da vida,
por que, então, muitos,
não os têm?

Pão, sólido, físico, será?
ou arrogância do homem
e não olhar para atrás?

Pão, irmão, criação
ou o mau que o faz?
Cadê, você, onde está que não responde?
Estás delirando?
Nesse mundo globalizante,
quando falta o faz?

Espírito, luz, caminho
desde que se tenha destino,
nas mãos de quem a faz!

Pão, dor, dó, já que vira pó
quando o homem não a faz!
Sendo-o incapaz de distribuir renda,
bem como oferendas
para os deuses capazes.

Cadê o pão, sei não, irmão,
tanto luxo, tanto furto,
tanta agonia vivida.
Contudo, falta alforria na mesa dos favelados,
que só veem o progresso, sem o alicerce
de uma vida justa.
Alguém, sabe dizer?
Onde o pão existe ?

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