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Com quase 1.050 assassinatos registrados este ano no Rio Grande do Norte, a população potiguar vive um dos períodos mais violentos de todos os tempos, onde pessoas são assassinadas de forma explícita ou misteriosamente, desafiando as autoridades legalmente constituídas que pouco tem feito para mudar a situação e proporcionar segurança à sociedade.
Dados de uma pesquisa repassada ao Governo do Estado por Ivênio Hermes, especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública e pesquisador nas áreas de Criminologia, Direitos Humanos, Direito e Ensino Policial, mostram que dessas mil mortes intencionais, 85% foram vítimas de arma de fogo, 8,3% de arma branca, 1,4% de algum tipo de ação contundente, que são objetos capazes de agir traumaticamente sobre o corpo humano como pedra, pau, barra de ferro e taco de basebol.
Já em 2,2% dos casos as vítimas sofreram espancamento e na mesma proporção foram utilizados métodos diferenciados para causar a morte. Em apenas 0,3% dos casos não houve qualquer meio de identificação do gênero da vítima, no restante, 93,1% dos homicídios foram contra homens e 6,6% contra mulheres.
Conforme a pesquisa, os municípios potiguares considerados mais violentos, com incidência de criminalidade preocupante, são: Natal com 337 assassinatos; Mossoró com 100 mortes intencionais; Parnamirim com 84; São Gonçalo do Amarante com 46; Macaíba com 34 e; Ceará-Mirim e São José de Mipibu com 32 homicídios.
As estatísticas vão mais além e mostram que no Agreste potiguar, 7% de jovens menores de 29 anos de idade perderam a vida; na Central, foram 5%; no Oeste do Estado, 25%, e 63% dos jovens foram assassinados na região metropolitana de Natal.
Fonte: Jornal O Mossoroense.
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