Por iniciativa do deputado Kelps Lima (Solidariedade), a Assembleia Legislativa promoveu audiência pública com o tema “Crise na Saúde Pública e Atraso Salarial dos Trabalhadores”, na manhã desta segunda-feira (19). O debate reuniu representantes dos servidores da saúde, das categorias médica e das áreas de Saúde e sociedade civil.
Representante da administração pública presente na audiência, o secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes, afirmou que o principal problema da saúde no estado é financeiro. “A troca de gestores em um intervalo muito curto, causa um desarranjo administrativo sem precedentes. Lembrando ainda do déficit de recursos humanos em vários setores e, claro, a condição financeira do estado. Finalizo com o pedido que sempre faço ao governador: para corresponder ao esforço que os servidores fazem para oferecer a saúde que os servidores merecem”, disse George Antunes.
Propositor da audiência, o deputado Kelps Lima parabenizou os profissionais da saúde pela atuação e comprometimento com o trabalho. “Trabalhar na atual situação exige um esforço pessoal absurdo. O profissional da saúde merece toda a atenção que se possa dar”, disse.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferrreira, descreveu a situação da saúde como dramática. “Chegamos ao ponto de profissionais pedirem afastamento por depressão. Crise financeira existe, mas falta do governador e do prefeito uma priorização para o setor. É preciso que a população entenda que a greve não é para maltratar o povo. O povo é maltratado diariamente pela falta de recursos, pelo desabastecimento”, disse. Os médicos do município de Natal estão em greve desde o mês de outubro deste ano.
Outro representante da classe médica, Marcos Lima, presidente do Conselho Regional de Medicina, teme pelo futuro do setor a partir do próximo ano. “Pedimos que os deputados reavaliem a redução do orçamento para a Saúde. Se a situação já é complicada hoje, imagine tirando R$ 400 milhões no próximo ano. Vamos buscar soluções para essa situação que é complicada e caótica”, disse.
A diretora do Sindicato dos Servidores em Saúde do RN (Sindsaúde RN), Rosália Fernandes, destacou que o objetivo principal dessa paralisação não é o reajuste salarial. “É uma greve que luta contra a falta de condições de trabalho. Vivemos um completo descaso e abandono por parte do Governo do Estado em relação à saúde. O Governo não deixa de pagar as parcelas da Arena das Dunas, mas deixa de investir na saúde. É uma inversão de prioridades”, criticou.
O prefeito de Olho D’Água dos Borges, Breno Queiroga, participou do debate e citou a integração e a informatização das unidades de saúde como uma solução. “A implantação da rede de urgência e emergência nos municípios auxiliaria em muitos aspectos. É preciso um pequeno esforço de gestão e implantação de comunicação”, disse.
Enfática, a promotora de justiça e coordenadora do CAOP Saúde, Iara Pinheiro, não vê a situação atual da saúde como um estado de crise. “A realidade é essa: ruim. A nossa realidade é essa de má prestação de serviços. A definição de crise é para uma situação que depois se equaciona. Mas o que temos é uma realidade perene. Resta-nos debater os motivos para sair de uma situação ruim para uma um pouco melhor, sem imaginar que um dia se chegará numa ideal”, defendeu.
A questão da Saúde Pública no RN vem sendo continuamente debatida na Casa, em plenário ou audiências públicas, em busca de soluções para o setor.
Representante da administração pública presente na audiência, o secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes, afirmou que o principal problema da saúde no estado é financeiro. “A troca de gestores em um intervalo muito curto, causa um desarranjo administrativo sem precedentes. Lembrando ainda do déficit de recursos humanos em vários setores e, claro, a condição financeira do estado. Finalizo com o pedido que sempre faço ao governador: para corresponder ao esforço que os servidores fazem para oferecer a saúde que os servidores merecem”, disse George Antunes.
Propositor da audiência, o deputado Kelps Lima parabenizou os profissionais da saúde pela atuação e comprometimento com o trabalho. “Trabalhar na atual situação exige um esforço pessoal absurdo. O profissional da saúde merece toda a atenção que se possa dar”, disse.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferrreira, descreveu a situação da saúde como dramática. “Chegamos ao ponto de profissionais pedirem afastamento por depressão. Crise financeira existe, mas falta do governador e do prefeito uma priorização para o setor. É preciso que a população entenda que a greve não é para maltratar o povo. O povo é maltratado diariamente pela falta de recursos, pelo desabastecimento”, disse. Os médicos do município de Natal estão em greve desde o mês de outubro deste ano.
Outro representante da classe médica, Marcos Lima, presidente do Conselho Regional de Medicina, teme pelo futuro do setor a partir do próximo ano. “Pedimos que os deputados reavaliem a redução do orçamento para a Saúde. Se a situação já é complicada hoje, imagine tirando R$ 400 milhões no próximo ano. Vamos buscar soluções para essa situação que é complicada e caótica”, disse.
A diretora do Sindicato dos Servidores em Saúde do RN (Sindsaúde RN), Rosália Fernandes, destacou que o objetivo principal dessa paralisação não é o reajuste salarial. “É uma greve que luta contra a falta de condições de trabalho. Vivemos um completo descaso e abandono por parte do Governo do Estado em relação à saúde. O Governo não deixa de pagar as parcelas da Arena das Dunas, mas deixa de investir na saúde. É uma inversão de prioridades”, criticou.
O prefeito de Olho D’Água dos Borges, Breno Queiroga, participou do debate e citou a integração e a informatização das unidades de saúde como uma solução. “A implantação da rede de urgência e emergência nos municípios auxiliaria em muitos aspectos. É preciso um pequeno esforço de gestão e implantação de comunicação”, disse.
Enfática, a promotora de justiça e coordenadora do CAOP Saúde, Iara Pinheiro, não vê a situação atual da saúde como um estado de crise. “A realidade é essa: ruim. A nossa realidade é essa de má prestação de serviços. A definição de crise é para uma situação que depois se equaciona. Mas o que temos é uma realidade perene. Resta-nos debater os motivos para sair de uma situação ruim para uma um pouco melhor, sem imaginar que um dia se chegará numa ideal”, defendeu.
A questão da Saúde Pública no RN vem sendo continuamente debatida na Casa, em plenário ou audiências públicas, em busca de soluções para o setor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário