O
Rio Grande do Norte é o Estado com menor população indígena na região Nordeste e
um dos Estados que apresentaram decréscimo nessa população, de acordo com os
Censos de 2000 e 2010. Ao observar a situação do domicílio dos que se declararam
indígenas no RN em 2010, tem-se que cerca de 80% estão localizados em área
urbana e apenas 20% na área rural, mantendo o perfil de concentração dos dois
últimos censos.
Comparando as informações obtidas nos diversos censos 1991/2010, observa-se que a região Nordeste apresentou o maior percentual de crescimento anual (7,18% ao ano). Dos Estados nordestinos, Bahia (56.381) e Pernambuco (53.284) apresentaram o maior número de indígenas no Censo 2010, seguidos do Maranhão (35.272), Ceará (19.336) e Paraíba (19.149). O RN aparece na última posição (2.597 declarações).
Mas, onde estão os índios potiguares? Na semana em que se comemorou o dia do índio (19 de abril), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que eles estão em pelo menos dez municípios do Estado, incluindo Mossoró. Mas, apenas cinco municípios têm registros formais da presença dos nativos: Canguaretama, Goianinha, João Câmara, Baía Formosa e Assú.Esses municípios possuem comunidades indígenas em processo de reconhecimento pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Segundo a antropóloga Jussara Galhardo Aguirres Guerra, pesquisadora do Museu Câmara Cascudo, os índios potiguares vivem de forma precária, com problemas sérios em todas as áreas sociais: saúde, educação e habitação. Quanto ao comportamento, Jussara diz que não existe aquele estereótipo da TV. "Eles vivem sem grandes diferenças culturais das comunidades rurais do Estado. Só nos últimos cinco anos, os grupos vêm recuperando alguns costumes e cultura e até a língua tupi", completa.
PRESENÇA
Natal (866), João Câmara (324), Parnamirim (204) e Mossoró (176) são os municípios no RN com a maior presença de população indígena declarada. Apenas João Câmara apresenta maior contingente na área rural.
Os Caboclos de Açu e de Banguê são as únicas comunidades indígenas registradas no Oeste potiguar, entretanto enfrentam mais dificuldades na participação política em momentos importantes do movimento indígena, por estarem distantes das outras que estão localizadas na região do Mato Grande. O grupo Paraupaba explica que os demais grupos têm maior participação, embora, de um modo geral, todos tenham dificuldades, por serem muito ocupados e terem de garantir a sua sobrevivência.
Comparando as informações obtidas nos diversos censos 1991/2010, observa-se que a região Nordeste apresentou o maior percentual de crescimento anual (7,18% ao ano). Dos Estados nordestinos, Bahia (56.381) e Pernambuco (53.284) apresentaram o maior número de indígenas no Censo 2010, seguidos do Maranhão (35.272), Ceará (19.336) e Paraíba (19.149). O RN aparece na última posição (2.597 declarações).
Mas, onde estão os índios potiguares? Na semana em que se comemorou o dia do índio (19 de abril), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que eles estão em pelo menos dez municípios do Estado, incluindo Mossoró. Mas, apenas cinco municípios têm registros formais da presença dos nativos: Canguaretama, Goianinha, João Câmara, Baía Formosa e Assú.Esses municípios possuem comunidades indígenas em processo de reconhecimento pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Segundo a antropóloga Jussara Galhardo Aguirres Guerra, pesquisadora do Museu Câmara Cascudo, os índios potiguares vivem de forma precária, com problemas sérios em todas as áreas sociais: saúde, educação e habitação. Quanto ao comportamento, Jussara diz que não existe aquele estereótipo da TV. "Eles vivem sem grandes diferenças culturais das comunidades rurais do Estado. Só nos últimos cinco anos, os grupos vêm recuperando alguns costumes e cultura e até a língua tupi", completa.
PRESENÇA
Natal (866), João Câmara (324), Parnamirim (204) e Mossoró (176) são os municípios no RN com a maior presença de população indígena declarada. Apenas João Câmara apresenta maior contingente na área rural.
Os Caboclos de Açu e de Banguê são as únicas comunidades indígenas registradas no Oeste potiguar, entretanto enfrentam mais dificuldades na participação política em momentos importantes do movimento indígena, por estarem distantes das outras que estão localizadas na região do Mato Grande. O grupo Paraupaba explica que os demais grupos têm maior participação, embora, de um modo geral, todos tenham dificuldades, por serem muito ocupados e terem de garantir a sua sobrevivência.
Fonte: Jornal de Fato
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