DELEGADA ESPERA PRENDER OS ASSASSINOS AINDA ESTA SEMANA EM NOVA PARNAMIRIM
De Paulo de Sousa para o Diário de Natal
Mesmo sem revelar detalhes das investigações, a
delegada Patrícia de Melo Gama, titular da Delegacia Especializada de
Atendimento à Mulher (Deam) de Parnamirim, espera poder prender algum
suspeito de ter matado a aposentada Olga Cruz de Oliveira Lima, 61, e a
estudante Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, 36, respectivamente mãe e
filha, até este final de semana. "Acredito que vamos dar uma resposta
rápida à sociedade". As hipóteses trabalhadas pela polícia são de
latrocínio (roubo seguido de morte) e vingança. Não houve violência
sexual contra nenhuma das vítimas. Ela recebeu ontem o vídeo gravado de
câmeras de segurança do lado de fora da casa das vítimas, localizada no
bairro de Nova Parnamirim, e está analisando as imagens para identificar
possíveis suspeitos. Apenas uma testemunha foi ouvida ontem pela
delegada.
Patrícia Gama ainda não tem suspeitos para o crime, mas ela acredita que não vai demorar para que as investigações apontem algum. Ontem pela manhã o delegado geral, Fábio Rogério, confirmou o apoio da equipe da Delegacia Especializada de Homicídios no caso e entregou à delegada o vídeo com gravações da câmera de segurança para que ela pudesse analisar.
O vídeo mostra imagens da tarde e a noite da segunda-feira. As câmeras registraram o momento em que a filha de Tatiana, de 10 anos, sai da residência, na rua Antônio Lopes Chaves, durante a tarde, e retorna para pegar um patinete. Logo após esse momento ela é encontrada por vizinhos, com quem permanece até a noite, sendo inclusive levada a um hospital por estar ferida. Desconfiada do comportamento da criança, a vizinha vai até a casa para procurar a mãe da criança. Sem ter sucesso, ela vai embora em um carro. Momentos depois, um homem é flagrado saindo da casa e se encontrando com outra pessoa.
A delegada afirma que ainda não foi possível definir o momento em que Olga e Tatiana foram assassinadas. "É provável que tenha sido após a saída da criança. A garota não aparenta, pelo menos no vídeo, qualquer sinal deviolência e alegou ter se machucado ao cair do patinete". Patrícia Gama ainda não colheu o depoimento da filha de Tatiana, nem mesmo vizinhos ou familiares da vítima. "Eu convidei algumas pessoas para prestarem depoimento hoje (ontem), mas somente uma compareceu. Terei que intimá-las para o mais rápido possível". A menina foi entregue a familiares, cujo grau de parentesco não foi revelado pela delegada por medida de segurança.
A hipótese de ter ocorrido latrocínio, segundo a titular da Deam de Parnamirim, se sustenta na falta sentida de alguns objetos que deveriam estar na casa, inclusive do Ford Fiesta Vermelho, pertencente à Tatiana Cruz. A outra linha de investigação, que é de vingança, não foi esclarecida pela delegada, que preferiu manter o sigilo quanto a isso. "Ela é baseada, principalmente, pela crueldade dos ferimentos. A Tatiana foi, inclusive, torturada", se limita a dizer. A linha de crime sexual foi descartada, pois não foram encontrados sinais nesse sentido nos corpos das vítimas, nem mesmo da criança.
A única testemunha ouvida pela delegada ontem foi o major PM Marlon de Góis, que esteve na casa no momento em que a polícia foi acionada. Segundo Patrícia, basicamente ele relatou o que viu na casa, principalmente quanto a ausência de aparelhos eletrônicos na casa e do veículo da vítima. A delegada perguntou ainda sobre a conversa com a criança. "A menina estava muito abalada e não sabia falar muita coisa. Sobre o rosto ferido, ela afirma ter desmaiado ao cair do patinete e não sabe se ficou desacordada muito tempo. Pode ter sido outra coisa, claro, mas ela não conta nada disso".
Patrícia Gama ainda não tem suspeitos para o crime, mas ela acredita que não vai demorar para que as investigações apontem algum. Ontem pela manhã o delegado geral, Fábio Rogério, confirmou o apoio da equipe da Delegacia Especializada de Homicídios no caso e entregou à delegada o vídeo com gravações da câmera de segurança para que ela pudesse analisar.
O vídeo mostra imagens da tarde e a noite da segunda-feira. As câmeras registraram o momento em que a filha de Tatiana, de 10 anos, sai da residência, na rua Antônio Lopes Chaves, durante a tarde, e retorna para pegar um patinete. Logo após esse momento ela é encontrada por vizinhos, com quem permanece até a noite, sendo inclusive levada a um hospital por estar ferida. Desconfiada do comportamento da criança, a vizinha vai até a casa para procurar a mãe da criança. Sem ter sucesso, ela vai embora em um carro. Momentos depois, um homem é flagrado saindo da casa e se encontrando com outra pessoa.
A delegada afirma que ainda não foi possível definir o momento em que Olga e Tatiana foram assassinadas. "É provável que tenha sido após a saída da criança. A garota não aparenta, pelo menos no vídeo, qualquer sinal deviolência e alegou ter se machucado ao cair do patinete". Patrícia Gama ainda não colheu o depoimento da filha de Tatiana, nem mesmo vizinhos ou familiares da vítima. "Eu convidei algumas pessoas para prestarem depoimento hoje (ontem), mas somente uma compareceu. Terei que intimá-las para o mais rápido possível". A menina foi entregue a familiares, cujo grau de parentesco não foi revelado pela delegada por medida de segurança.
A hipótese de ter ocorrido latrocínio, segundo a titular da Deam de Parnamirim, se sustenta na falta sentida de alguns objetos que deveriam estar na casa, inclusive do Ford Fiesta Vermelho, pertencente à Tatiana Cruz. A outra linha de investigação, que é de vingança, não foi esclarecida pela delegada, que preferiu manter o sigilo quanto a isso. "Ela é baseada, principalmente, pela crueldade dos ferimentos. A Tatiana foi, inclusive, torturada", se limita a dizer. A linha de crime sexual foi descartada, pois não foram encontrados sinais nesse sentido nos corpos das vítimas, nem mesmo da criança.
A única testemunha ouvida pela delegada ontem foi o major PM Marlon de Góis, que esteve na casa no momento em que a polícia foi acionada. Segundo Patrícia, basicamente ele relatou o que viu na casa, principalmente quanto a ausência de aparelhos eletrônicos na casa e do veículo da vítima. A delegada perguntou ainda sobre a conversa com a criança. "A menina estava muito abalada e não sabia falar muita coisa. Sobre o rosto ferido, ela afirma ter desmaiado ao cair do patinete e não sabe se ficou desacordada muito tempo. Pode ter sido outra coisa, claro, mas ela não conta nada disso".
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