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terça-feira, 15 de maio de 2012

GRUPO QUE ATACOU BB DE BARAÚNA PODE TER AGIDO EM CIDADES do CEARÁ

Carlos Costa
Moradora da cidade olha para estrago feito na agência do banco
Andrey Ricardo/ Da Redação

Os investigadores do Rio Grande do Norte e do Ceará irão se reunir para trocar informações e tentar identificar a quadrilha que roubou o Banco do Brasil de Baraúna na sexta-feira passada, 11, cidade que fica na divisa entre os dois estados. Está previsto para ocorrer uma reunião entre integrantes da Polícia Civil do CE e RN. A suspeita é que a quadrilha que roubou o BB de Baraúna seja do Ceará e já venha praticando crimes semelhantes no território vizinho, como em Petencoste, ocorrido há dias.
A reunião será feita entre policiais da Delegacia Especia-lizada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Fortaleza (CE), que é responsável pela investigação dos ataques a banco, e policiais de três unidades diferentes do Rio Grande do Norte: Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), II Delegacia Regional e Delegacia de Baraúna. A intenção, segundo explica Márcio Lemos, delegado de Baraúna, é trocar informações com os policiais cearenses, que têm sofrido com assaltos semelhantes ao que foi praticado em Baraúna e já vêm investigando pessoas envolvidas com esses crimes (estão mais adiantados).
No dia 10 de abril desse ano, uma quadrilha fortemente armada com pistolas, escopetas e até fuzis roubou a agência do Banco do Brasil de Pentecoste, cidade distante 91 km da capital e 307 de Baraúna. A ação foi praticamente a mesma nas duas cidades. A quadrilha era composta por aproximadamente 15 bandidos. Uma parte foi ao banco e outra para o prédio da Polícia Militar. Em Pentecoste, os bandidos fuzilaram a fachada do prédio e a viatura. A destruição provocada na agência bancária, devido aos explosivos, também é bastante semelhante àquela que foi deixada para trás no crime do RN.
Até então, os roubos a banco no RN seguiam uma lógica diferente, segundo a delegada Sheila Maria de Freitas, diretora do Departamento Especializado em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEI-COR), que está sediado em Natal e tem a atribuição de investigar os ataques a bancos nas cidades potiguares. Esse método de atacar os postos policiais é novo, segundo disse a delegada. Outra mudança é no número de bandidos. Antes, os crimes envolviam menos pessoas. Como a quadrilha se divide em duas (uma parte rouba o banco e outra ataca a polícia), é preciso haver mais gente.
O delegado Márcio Lemos explicou que está aguardando o resultado dos exames feitos pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró e que ainda existem inúmeras diligências para serem realizadas nos próximos dias que ajudarão nas investigações. Por enquanto, a Polícia Civil do RN ainda não tem nenhuma pista concreta sobre a quadrilha e espera clarear a investigação com o apoio da co-irmã cearense. Ainda não se sabe também o valor subtraído, segundo Márcio. A gerência do banco não informou à polícia. Sabe-se apenas que eles levaram o cofre do banco no assalto.

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