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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ENTENDA COMO FUNCIONA O JULGAMENTO DAS ESCOLAS DE SAMBA.


Dez! A nota é dez! O clima tenso na hora de abrir os envelopes e anunciar, nota por nota, cada quesito das escolas de samba na Quarta-Feira de Cinzas envolve o trabalho criterioso de 36 julgadores, que são previamente treinados pela Liga Independente das Escola de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e se comprometem a manter o sigilo sobre as notas.

De acordo com a Liesa, eles são indicados pessoalmente pelo presidente da liga e todos ficam nas cabines de julgamento, sem contato com outras pessoas, onde permanecem durante todo o desfile, nos dois dias, e não podem fazer uso de telefone, rádio ou televisão. São quatro cabines, cada uma com um juiz para cada quesito.

Cada juiz fica encarregado de apenas um quesito e não pode dar a sua nota influenciado por outras partes do desfile. Por ser um julgamento de expressões artísticas, o trabalho é subjetivo, porém deve ser isento de emoções e manter o distanciamento crítico, inclusive das reações do público e de comentaristas.

As notas variam de 9 a 10, de forma decimal e caso não seja 10, é preciso justificar por escrito, inclusive a aplicação de penalização prevista no regulamento que implica na perda de décimos. Ao término do último desfile, na madrugada de terça-feira, as notas são lacradas e entregues à Liesa. Na hora da apuração, na Quarta-Feira de Cinzas, a menor nota de cada quesito é excluída, ou seja, dos quatro julgadores, três notas entram na contagem.

*Agência Brasil.

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