Pavilhão 2 de Alcaçuz foi reformado após massacre que aconteceu em 2017. (Foto: Anderson Barbosa/G1). |
O pedreiro Marcondes Gomes da
Silva, de 45 anos, está no Pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no
município de Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, isolado e sem
qualquer contato com outros presos detidos no prédio. A informação foi confirmada
pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc).
Marcondes, apontado como
principal suspeito de ter matado a menina Iasmin Lorena de Araújo, de 12 anos,
chegou à maior unidade prisional do Rio Grande do Norte no mesmo dia em que foi
preso, na quinta-feira (26). Segundo informações passadas pela assessoria de
imprensa da Sejuc, ele está isolado, em uma cela conhecida como
"seguro". No mesmo pavilhão, estão mais 149 presos, homens detidos
por diversos crimes.
Ainda segundo a Sejuc, o pedreiro
não fez nenhuma exigência especial desde que chegou à penitenciária e tem o
direito garantido por lei a visitas, como qualquer outro interno.
Preso provisório, Marcondes não é
o único nessa situação em Alcaçuz. Segundo a pasta responsável pelo sistema
prisional potiguar, desde o ano passado a penitenciária é autorizada a abrigar
detentos que não foram ainda julgados pela Justiça. A unidade cumpre, assim, o
papel que os Centros de Detenção Provisória (CDPs) cumpriam antes de começarem
a ser desativados um a um no estado.
A Sejuc garante, em nota, que
"eles (os presos provisórios) não possuem qualquer tipo de contato com os
presos sentenciados".
Do *G1 RN.
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