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domingo, 3 de junho de 2012


PRISÃO CONTRA OS DONOS DE POSTOS E VEREADORES TERMINA NESTA SEGUNDA (4)

Termina nesta segunda-feira (4) o tempo de prisão provisória para os donos de postos de combustíveis e vereadores de Mossoró investigados na Operação “Vulcano”, conduzida pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual com autorização do Ministério da Justiça.
A Operação Vulcano investiga a venda de combustíveis com preços majorados, ou seja, os empresários presos estariam combinando preços para lucrar mais vendendo gasolina, o que, segundo o MP, trata-se de um crime gravíssimo contra a economia popular.
Segundo a promotora de Justiça Ana Ximenes, para os defensores da sociedade não existe mais dúvidas quanto à formação de cartel na venda de gasolina em Mossoró.
A mesma operação enquadra também os empresários pelo fato deles ter se reunido e “acertado” com vereadores para mudar o Código de Postura do Município, impedindo assim que o Grupo Carrefour instalasse um posto de combustível no Atacadão, em Mossoró.
O Carrefour se propõe a vender gasolina cerca de R$ 0,30 mais barato do que os donos de postos que já atuam em Mossoró. Ou seja, o Carrefour representa uma ameaça à existência do cartel de combustíveis na capital do Oeste, conforme consta na investigação.
Os vereadores mudaram o Código de Postura, mas o Ministério Público e a Polícia Federal flagraram tudo e deflagraram a Operação Vulcano, resultando no decreto de prisão provisória de 5 dias de 7 donos de postos de combustíveis e de dois vereadores pelo juiz Claudio Mendes.
São eles:
Carlos Otávio Bessa e Melo, do Posto Nova Betânia;
Sérgio Leite de Souza, do Posto Olinda;
Claudionor dos Santos, vereador;
Pedro Edilson Leite Junior, do Posto Santa Luzia.
José Mendes da Silva, Posto BH e 30 de Setembro (Foi solto para fazer tratamento de saúde).
Otávio Augusto Ferreira da Silva, do Posto Fan;
Pedro de Oliveira Monteiro Filho, do Posto Mossoró;
Robson Paulo Cavalcante, do Posto Nacional,
Silveira Junior, presidente da Câmara Municipal, que não foi preso porque está no exterior;
Todos deram entrada com pedido para que o juiz Claudio Mendes, da 3ª Vara Criminal de Mossoró, revogasse a prisão provisória, mas o juiz não concedeu.
Os advogados foram ao Tribunal de Justiça do Estado e pediram habeas corpus e neste caso, o desembargador solicitou informações ao juiz Claudio Mendes sobre a investigação, para só então decidir se manda soltar ou não.
No caso do vereador Silveira Junior o quadro é diferente. O advogados estão tentando revogar a prisão provisória para só então apresenta-lo ao delegado Bonfim, da PF.
Nesta segunda-feira (4), se o delegado Eduardo Bonfim se sentir seguro para dá continuidade nas investigações com os suspeitos soltos, ele não pedirá a prorrogação por mais 5 dias da prisão provisória ao juiz Claudio Mendes. Em contato com o Blog, Bonfim declarou que são muitos documentos e não descartou a possibilidade de pedir a manutenção da prisão.
Fonte: Retrato do Oeste

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