A morte do ex-governador Eduardo Campos marca de uma vez por todas esta campanha eleitoral com a tintura da tristeza.
Estou particularmente chocado. Mantinha fraterna relação com Eduardo Campos, um dos ícones da nova geração política, que morre de maneira trágica, no esplendor de sua trajetória política de idealista e realizador.
Estivemos juntos em recente visita ao Rio Grande do Norte e Eduardo Campos nos trouxe o carisma que encantou sua terra, Pernambuco. Era o governador mais bem avaliado do Brasil, homem de sonhos, tenacidade e convicções sociais, marcas que o credenciaram a disputar a sucessão presidencial com a garra herdada do avô, o lendário Miguel Arraes.
Não há palavras a mais. Há o sentimento de perda irreparável que impõe ao Brasil a paz entre cidadãos e cidadãs de todas as ideologias e partidos, perplexos pelo prematuro fim de uma biografia honrada de homem público.
Ricardo Motta
Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
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