Com os nomes oficiais de Campo Grande e Augusto Severo, cidade fica na região Oeste potiguar (Foto: Diego Moicano/CG na Mídia). |
O pleito de 2018 poderá ser
diferente para os eleitores de Campo Grande neste ano: além de escolher os seus
candidatos, pode ser que a população da cidade também tenha que votar sobre a
mudança do nome oficial do município. Campo Grande fica na região Oeste potiguar
e, para os órgãos da esfera federal, está registrada oficialmente com o nome de
Augusto Severo. A duplicidade gera problemas à administração municipal,
dificultando o recebimento de recursos da União.
Segundo conta Wagner Souza,
vereador da cidade, o distrito foi criado com a denominação de Campo Grande,
pela resolução provincial nº 17, de 31 de outubro de 1837, subordinado ao
município de Caraúbas.
O vereador afirma que, em
setembro de 1858, a Lei provincial nº 114 transformou a localidade em cidade,
ainda com o mesmo nome. “Interesses políticos, entretanto, fizeram com que essa
Lei fosse derrogada através de outra lei provincial a de nº 601, de 05 de março
de 1868, que extinguiu a vila, passando Campo Grande à simples posição de
distrito do recém-criado município de Caraúbas”, conta.
Dois anos mais tarde, em maio de
1870, uma nova lei emancipara novamente Campo Grande, agora com o nome de
Triunfo. Triunfo que atualmente já é outra cidade, Triunfo Potiguar, um
desmembramento de Campo Grande. A complicação não para por aí.
Novo plebiscito
Em razão disso, os vereadores Vagner Souza e Nilson Júnior
enviaram uma Representação da Câmara Municipal de Campo Grande à Assembleia
Legislativa, reportando a necessidade de tentar sanar o problema que tem gerado
confusão e prejuízos ao município.
A AL aprovou à unanimidade o Projeto de Lei (PL) de autoria
do deputado Hermano Morais, que altera a toponímia de Augusto Severo para Campo
Grande. Depois disso, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande
do Norte, desembargador Dilermando Mota Pereira, pediu ao presidente do TSE a
realização de um plebiscito durante as eleições de 2018, com o objetivo de dar
fim a duplicidade nominal. O TRE agora aguarda a autorização do TSE para a
realização.
Do *G1 RN.
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