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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

POEMA BRILHAR: DO PROFESSOR MESTRE MANOEL GUILHERME DE FREITAS.

Reprodução/Facebook.

Brilhar

É talento, eficiência,
a ponto de incomodar, tocar.
Mas, deixe para lá
pois não pega,
nem tão pouco afeta
quem a tem a marca!

É assim, algo a mais...
Seria, então, química, ousadia
de quem já nasce?
Mas, cuidado, pois o brilho mexe, fede
para quem é atrasado,
já que precisa de sombra,
para reforçar o nada!

Brilho cheira a valor, a ética, a competência
de que os fracos quando não os sentem,
ficam ameaçados,
e começam a ter medo,
da competição, do espaço,
já que estes não os têm!

Brilho, ah! Cheira ouro,
porém não só isso,
já que tem a aura,
a visibilidade, a notoriedade
de quem o possui,
sendo-o uma marca,
da presença senão também a essência da liberdade...


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