A Polícia Federal deflagrou na
manhã desta quarta-feira (19) uma operação para desarticular um movimento
organizado dentro de presídios federais com o objetivo de matar agentes
penitenciários federais. A operação foi denominada de 'Força e União'.
Cerca de 30 policiais federais
estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão, sendo quatro no Rio de
Janeiro, quatro em São Paulo, um mandado de condução coercitiva no Rio de
Janeiro, além de cinco mandados de prisão preventiva, sendo um em Mossoró, no
Rio Grande do Norte, e quatro em São Paulo. Outras prisões deverão ser
decretadas.
De acordo com os levantamentos, a
facção criminosa Primeiro Comando da Capital assassinou dois agentes
penitenciários federais em menos de um ano: Alex Belarmino Almeida Silva, em
setembro de 2016, na cidade de Cascavel/PR e Henry Charles Gama Filho, em abril
de 2017, em Mossoró/RN.
No decorrer da investigação do
homicídio de Alex Belarmino, foi descoberto que a facção tinha planos de
executar dois agentes públicos por unidade prisional.
Já em relação a Henry, as
investigações apontaram que sua morte havia sido planejada há dois anos na
cidade de São Paulo, e que teve início através de integrantes do PCC envolvidos
na coleta de dados, preparo da ação e com participação de pessoas próximas da
vítima.
A Polícia Federal informou que
ainda não foi identificada a autoria dos tiros contra o agente.
As investigações demonstraram,
também, que não há pessoalidade nas ações do PCC, que escolhe seus alvos em
razão das informações e de uma maior vulnerabilidade com o fim de se executar
um plano preciso e sem deixar indícios de autoria.
Em entrevista coletiva no final
da manhã desta quarta-feira (19), a PF disse que o objetivo da operação é tirar
das ruas pessoas que estavam levantando informações sobre os agentes para
repassá-las aos executores.
Henry Charles trabalhava no presídio federal de Mossoró
(Foto: Divulgação/PM).
Do *G1 RN.
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