Jackson Botelho, Policial Militar morto a tiros na Grande Natal em 20 de fevereiro (Foto: Divulgação/PM). |
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia contra quatro homens apontados como responsáveis pelo assassinato do sargento PM Jackson Sidney Botelho Matos, ocorrido em 20 de fevereiro passado na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal. José Maciel Lima de Souza, Marinaldo Dantas de Araújo, José da Silva Oliveira e Felipe Domingos Camilo foram denunciados por homicídio qualificado e corrupção de menor de um adolescente.
Marinaldo Araújo, José Oliveira e
Felipe Domingos estão presos. O paradeiro de José Maciel ainda é desconhecido
por parte das forças de segurança pública do Estado. Um quinto integrante da
quadrilha ainda não foi identificado.
O sargento Botelho foi morto na
noite de 20 de fevereiro quando jantava em uma lanchonete no Centro de
Ceará-Mirim com um irmão, a mulher e duas filhas Relembre AQUI!. Os cinco assassinos usaram um
carro e uma moto. Segundo o MP, eles corromperam um adolescente para
informá-los sobre o local onde o policial estava. Assim que receberam essa informação,
foram até a lanchonete e executaram o sargento Botelho com vários tiros,
fugindo em seguida.
De acordo com o que foi
investigado pela Polícia Civil e pela Força Nacional, os quatro denunciados
integram uma quadrilha de traficantes de drogas e assassinos. Pelo que foi
apurado, essa organização criminosa atribuía ao sargento Jackson Botelho as
mortes de dois outros criminosos e resolveram matá-lo por vingança. Na
denúncia, o MPRN ressalta que “o crime adrede mente planejado pelos acusados e
por eles executado se destinava a facilitar o perfeito funcionamento da
organização criminosa da qual faziam parte, deixando o caminho mais livre para
a continuidade de suas atividades ilícitas”.
Matança
Somando com a morte do PM, foram
15 assassinatos registrados em Ceará-Mirim em apenas dois dias. Os 14
homicídios aconteceram entre a noite do dia 20 de fevereiro e madrugada do dia
22. E, coincidência ou não, ocorreram todos após o assassinato do sargento.
Do G1 RN.
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