Salvar vidas é o novo propósito
da campanha institucional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte –
Doe órgãos. Salve vidas, que começa a veicular nesta semana peça de propaganda
onde estimula a doação de órgãos. “Também é missão institucional do Poder
Legislativo ações que busquem o bem-estar comum através de ações para
população.
No Rio Grande do Norte, como em todo o Brasil, ainda predomina o
desconhecimento e preconceitos sobre a doação de órgãos. Com essa mensagem,
procuramos desconstruir esses empecilhos e provocar uma reflexão sobre o tema”,
afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de
Souza (PSDB).
A nova campanha, veiculada em
mídias tradicionais, digitais, móveis e fixas, como outdoors e back bus
(ônibus), explica como pode ser feita a doação, quando é indicado e orienta a
família com informações que ajudam a desmistificar o tema, como a mutilação e
os custos para arcar com a doação, que não existem. Mais da metade das famílias
de potenciais doadores de órgãos no Rio Grande do Norte se recusa a liberar a
doação. A quantidade está acima da média nacional, que já é alta. Enquanto que
o índice nacional é de 43% de recusa familiar, no RN é de 52%.
Atualmente, o Rio Grande do Norte
realiza transplantes de rins, córnea, e medula óssea. A lista ativa de espera
para o transplante renal conta com um total de 151 pacientes inscritos. Já a
lista de espera por um transplante de córnea é de 123 pacientes e 22 pacientes
aguardando um transplante de medula óssea. Em 2016 foram realizados 221
transplantes no RN, sendo 104 transplantes de córnea, 67 de rim e 50
transplantes de medula óssea. No Rio Grande do Norte, no ano de 2017, de
janeiro a março, foram realizadas 15 doações de órgãos.
Audiência pública
A fim de promover e ampliar o
debate sobre a doação de órgãos e medula óssea, a Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte, promove nesta sexta-feira (7), audiência pública a partir das
9h. Representantes das bancadas federal e estadual, Câmara Municipal, Justiça
Federal, secretarias de saúde pública estadual e municipal, associações e
instituições interessadas no tema e sociedade em geral estarão presentes na audiência
pública.
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