O ex-deputado João Maia (PR)
teria recebido pelo menos R$ 1,2 milhão em propina paga por apenas uma das três
empresas que participaram do consórcio responsável por parte das obras na
BR-101 no Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2010. A informação está em um acordo
de delação premiada firmada pelo Ministério Público Federal com os engenheiros
Roberto Capobianco, Marco Aurélio Costa Guimarães e Frederico Eigenheer, da
Construcap, à qual o G1 teve acesso.
O caso é investigado pela
Operação Via Ápia, deflagrada em 2010 e que está em fase de depoimento de
testemunhas ao juiz Mário Jambo, da 2ª Vara da Justiça Federal, em Natal. A
operação apurou um esquema de pagamento de propina das empresas pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Os delatores estão entre os
ouvidos pelo juiz. Ao todo, são 25 réus.
João Maia, que não é réu no
processo que está correndo na Justiça, já tinha sido citado pelo próprio sobrinho, Gledson Golbery Maia - ex-chefe de Serviço de Engenharia do Dnit - que também fechou acordo de delação. Na terça-feira (6), ele confirmou à
Justiça, as informações que já tinha prestado ao MPF.
O G1 questionou à assessoria do
MPF o motivo de João Maia não estar entre as pessoas denunciadas e ainda
aguarda resposta.
O ex-deputado também foi
procurado, mas não atendeu às ligações.
Do *G1 RN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário