Suetânia Santos do Nascimento desapareceu na sexta-feira (11) em Parnamirim — Foto: Arquivo da família. |
Um ano e um mês depois, enfim o
Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte confirmou: o
corpo da mulher que foi encontrado no dia 14 de agosto de 2017, carbonizado dentro de um carro incendiado em meio a um canavial no município de Arez, na
Grande Natal, é mesmo o da motorista da Uber Suetânia Santos do Nascimento, de
29 anos. A morte dela, porém, ainda não foi esclarecida.
A identificação só foi feita
formalmente nesta quarta (19), com o resultado de um exame de DNA feito em
Fortaleza. O Itep-RN recorreu ao Instituto de Medicina Legal do Ceará porque o
laboratório de DNA da polícia técnica potiguar, embora tendo sido inaugurado em
julho, ainda não está em pleno funcionamento.
O corpo de Suetânia foi liberado
ainda na quarta, e o enterro aconteceu nesta manhã em Serra Caiada, onde mora a
família dela.
O carro dela, um veículo modelo
March, de cor branca, foi encontrado três dias depois. Estava em meio a uma
plantação de cana-de-açúcar no município de Arez, distante cerca de 44
quilômetros de Parnamirim.
A família da motorista diz que
ela avisou que iria sair com o ex-namorado para resolver uma pendência.
"Ela mandou uma mensagem dizendo que, se acontecesse alguma coisa, estava
com ele", contou a irmã de Suetânia.
Uma amiga também recebeu uma
mensagem de texto, onde Suetânia informou que estava passando por uma
churrascaria e um posto de combustíveis na estrada. A polícia foi até esses
estabelecimentos para checar as imagens das câmeras de segurança.
Ainda de acordo com a família,
Suetânia já tinha sido ameaçada pelo homem, com quem manteve um relacionamento
extraconjugal por cerca de 10 anos. Ele é casado. A irmã não sabe se ela já
tinha um novo relacionamento.
Do G1 RN.
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