Há mais de um mês o Governo do Estado cancelou o contrato que tinha com a empresa responsável por por administrar a margem consignada do funcionalismo público sem que outra empresa fosse contratada. Essa ação terminou impedindo que mais de 100 mil servidores ativos e inativos realizassem empréstimos e financiamentos bancários.
Diante da falta de informações e da falta de ação do governo em solucionar o problema, o Sindicato dos Servidores Estaduais da Administração Direta (Sinsp) protocolou essa semana um ofício cobrando sejam apresentadas explicações e uma solução. "Nós queremos apenas uma solução imediata para esse problema que atinge a todos os servidores. É um direito que nos foi tirado. Até quando o Governo vai penalizar os mais de 100 mil servidores e suas famílias?", indagou Janeayre Souto, presidente do sindicato.
A presidente do Sinsp disse que o sindicato já recebeu vários casos de servidores que tiveram os pedidos de empréstimo negados por falta de uma empresa que gerencie a margem consignada.
O contrato com a antiga empresa, que não onerava os cofres públicos, foi cancelado no dia 14 de março sem um comunicado oficial aos afetados. Desde então, nenhuma explicação foi dada.
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