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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

PALESTRA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN DESNUDA ESTEREÓTIPOS SEXUAIS HISTÓRICOS SOBRE MULHER NEGRA.


A perspectiva da luta da mulher negra para se afirmar no cotidiano longe dos estereótipos históricos que lhe foram associados foi tema de palestra na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (09), dentro da programação do “Agosto Lilás”, que celebra as conquistas do feminismo de colocar a pauta em debate para chamar atenção para as diferenças sexistas que ainda separam homens de mulheres.

A explanação foi dada pela vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Aline Juliete. Ela ponderou em seu discurso como questões históricas contribuíram para a afirmação de preconceitos contra as mulheres negras na atualidade.

Pelo argumento condutor de sua fala, as mulheres, foi essa base de costumes que permitiu em tempos passados e na atualidade do Brasil que a mulher negra seja encarada como símbolo sexual.

“A representação desse pensamento é a vinheta do carnaval na Rede Globo. Por que uma mulher negra nua é a chamada para o carnaval? Percebam que só neste ano, após muitas críticas, essa vinheta foi trocada por elementos que representam a multiculturalidade do carnaval do Brasil”, observou Juliete.

Para a advogada, é importante destacar que há instrumentos constitucionais que garantem a igualdade de direitos, e leis que reforçam o sentido de equivalência entre homens e mulheres. Ela ainda destacou que, por ter apontado problemas culturais, a saída passará necessariamente pela reeducação de quem pratica tais preconceitos e pela educação de novas gerações.


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