A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte recebeu mais uma importante discussão para a sociedade potiguar. Na tarde desta segunda-feira (7), a Ronda Maria da Penha, política pública na prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, foi debatida na Casa. A deputada Cristiane Dantas (PCdoB) propôs a discussão dentro do "Agosto Lilás", mês adotado no estado, através de lei da parlamentar, para ações de combate e conscientização contra a violência à mulher.
Contando com a presença de diversas autoridades no combate à violência contra a Mulher, o debate teve a participação especial da major Denice Santiago, que comanda a Ronda Maria da Penha em Salvador e mais cinco cidades da Bahia. O trabalho realizado na região é considerado de excelência e exemplo no país, atendendo 1.287 mulheres e responsável pela prisão de 77 homens que descumpriram medidas protetivas. Desde 2015 até hoje, nenhuma mulher que fez a denúncia e entrou na proteção da Ronda Maria da Penha foi novamente agredida.
"É muito importante para nós a participação da major Denice, que contribui bastante mostrando como o Rio Grande do Norte pode, também, realizar um trabalho eficiente na proteção aos direitos e à integridade física das mulheres", disse a deputada Cristiane Dantas, agradecendo à Escola da Assembleia pelo convite à Policial Militar.
Durante a discussão, autoridades da área de segurança, Defensoria Pública e da sociedade civil discutiram as ações realizadas no estado a forma possível de se melhorar o atendimento às mulheres. A falta de efetivo foi um dos principais pontos abordados e o comandante da Polícia Militar, coronel André Azevedo, disse que a PM do Rio Grande do Norte deverá ter uma ampliação do efetivo, inclusive feminino, para colaborar no combate e prevenção a atos de violência contra a mulher.
"Desde 2005 não temos concurso para a Polícia Militar e, com isso, o número de profissionais vem caindo significativamente. Temos policiais incansáveis, principalmente as mulheres, e esperamos que ainda neste ano tenhamos um ganho no efetivo. O governador, apesar da crise, fará o concurso para a admissão de novos policiais militares e teremos, pelo menos, mais 40 novas policiais mulheres, que contribuirão junto aos homens nesse trabalho", disse o comandante.
Expondo os resultados do trabalho realizado a Bahia, major Denice disse que a atividade deixa realizada toda a equipe que atua na melhoria das ações em defesa da mulher no estado. Para ela, o trabalho da Polícia Militar nos estados tem que passar de repressora para paceira na busca para acabar com os casos de violência como a mulher. Na opinião da PM, é possível instalar algo similar no Rio Grande do Norte, desde que haja o engajamento do Poder Público e da sociedade.
"Sou extremamente feliz em fazer o que faço. É muito difícil dentro da minha instituição e sociedade entender e impor esse serviço como um serviço técnico e de polícia. Esse trabalho não é um trabalho do feminino, é um trabalho da Polícia Militar. A presença feminina é imprescindível. Nada seria possível na Bahia se as 1.287 mulheres que eu acompanho não permitisse que corporação quase bicentenária entrasse em suas casas e dialogasse com elas. É uma polícia que se preocupa com o cidadão, combatendo os que não são cidadão. Me sinto policial militar nessa ronda. Vem comigo, Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Vamos fazer mais", convocou major Denice Santiago.
Contando com a presença de diversas autoridades no combate à violência contra a Mulher, o debate teve a participação especial da major Denice Santiago, que comanda a Ronda Maria da Penha em Salvador e mais cinco cidades da Bahia. O trabalho realizado na região é considerado de excelência e exemplo no país, atendendo 1.287 mulheres e responsável pela prisão de 77 homens que descumpriram medidas protetivas. Desde 2015 até hoje, nenhuma mulher que fez a denúncia e entrou na proteção da Ronda Maria da Penha foi novamente agredida.
"É muito importante para nós a participação da major Denice, que contribui bastante mostrando como o Rio Grande do Norte pode, também, realizar um trabalho eficiente na proteção aos direitos e à integridade física das mulheres", disse a deputada Cristiane Dantas, agradecendo à Escola da Assembleia pelo convite à Policial Militar.
Durante a discussão, autoridades da área de segurança, Defensoria Pública e da sociedade civil discutiram as ações realizadas no estado a forma possível de se melhorar o atendimento às mulheres. A falta de efetivo foi um dos principais pontos abordados e o comandante da Polícia Militar, coronel André Azevedo, disse que a PM do Rio Grande do Norte deverá ter uma ampliação do efetivo, inclusive feminino, para colaborar no combate e prevenção a atos de violência contra a mulher.
"Desde 2005 não temos concurso para a Polícia Militar e, com isso, o número de profissionais vem caindo significativamente. Temos policiais incansáveis, principalmente as mulheres, e esperamos que ainda neste ano tenhamos um ganho no efetivo. O governador, apesar da crise, fará o concurso para a admissão de novos policiais militares e teremos, pelo menos, mais 40 novas policiais mulheres, que contribuirão junto aos homens nesse trabalho", disse o comandante.
Expondo os resultados do trabalho realizado a Bahia, major Denice disse que a atividade deixa realizada toda a equipe que atua na melhoria das ações em defesa da mulher no estado. Para ela, o trabalho da Polícia Militar nos estados tem que passar de repressora para paceira na busca para acabar com os casos de violência como a mulher. Na opinião da PM, é possível instalar algo similar no Rio Grande do Norte, desde que haja o engajamento do Poder Público e da sociedade.
"Sou extremamente feliz em fazer o que faço. É muito difícil dentro da minha instituição e sociedade entender e impor esse serviço como um serviço técnico e de polícia. Esse trabalho não é um trabalho do feminino, é um trabalho da Polícia Militar. A presença feminina é imprescindível. Nada seria possível na Bahia se as 1.287 mulheres que eu acompanho não permitisse que corporação quase bicentenária entrasse em suas casas e dialogasse com elas. É uma polícia que se preocupa com o cidadão, combatendo os que não são cidadão. Me sinto policial militar nessa ronda. Vem comigo, Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Vamos fazer mais", convocou major Denice Santiago.
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